Monday, June 2, 2014

A inocencia

Amanha chega e o sol acorda me
devagarinho sem pressas
oico vozes da labuta , de cada um
com o cheirinho do cafe da manha .
A porta do meu quarto , se abre num subito
O meu " pai " o meu amado " pai "
que chegou para me levar a ver o dia a sorrir
Mas suas mãos vieram em forma de carinho
um confuso estranho carinho .
inocente , nos olhos de uma crianca
Que ainda brinca  de faz de conta .
Nada nem ninguem , nos olhos
de quem a inocencia vive dentro dela
esta ca para fazer sofrer alguem
E o meu " pai " jamais
as mãos continuaram
aqueles dedos , ja estavam a incomodar
não queria , aquela forma de carinho
confuso para quem " ama " um filho
Quando Deus disse : " basta ! "
e o telefone liga frenetico
era a minha mãe ...
E o tempo se passou
na sala do lar me encontrava
com as bonecas brincava
pensando na estranha , forma daquele carinho
que de novo como supresa , voltou
meu " pai " de novo chegou
 e suas mãos me  agarraram
como se uma criminosa fosse
senti algo duro , muito duro
pela primeira vez senti medo
aquilo não era o meu " pai "
 eu so queria sair dali , sufoco ..
e mais uma vez DEUS disse BASTA !
 a porta se abriu ,  a minha mãe ...
seus  olhos fulminantes enfrentaram  o meu " pai "
desviando-se para  " sempre dos meus "
E eu ai compreendi ,  que afinal nunca tive um "pai "
mas sim um padrasto ...






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