Amanha chega e o sol acorda me
devagarinho sem pressas
oico vozes da labuta , de cada um
com o cheirinho do cafe da manha .
A porta do meu quarto , se abre num subito
O meu " pai " o meu amado " pai "
que chegou para me levar a ver o dia a sorrir
Mas suas mãos vieram em forma de carinho
um confuso estranho carinho .
inocente , nos olhos de uma crianca
Que ainda brinca de faz de conta .
Nada nem ninguem , nos olhos
de quem a inocencia vive dentro dela
esta ca para fazer sofrer alguem
E o meu " pai " jamais
as mãos continuaram
aqueles dedos , ja estavam a incomodar
não queria , aquela forma de carinho
confuso para quem " ama " um filho
Quando Deus disse : " basta ! "
e o telefone liga frenetico
era a minha mãe ...
E o tempo se passou
na sala do lar me encontrava
com as bonecas brincava
pensando na estranha , forma daquele carinho
que de novo como supresa , voltou
meu " pai " de novo chegou
e suas mãos me agarraram
como se uma criminosa fosse
senti algo duro , muito duro
pela primeira vez senti medo
aquilo não era o meu " pai "
eu so queria sair dali , sufoco ..
e mais uma vez DEUS disse BASTA !
a porta se abriu , a minha mãe ...
seus olhos fulminantes enfrentaram o meu " pai "
desviando-se para " sempre dos meus "
E eu ai compreendi , que afinal nunca tive um "pai "
mas sim um padrasto ...
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