no fundo do mar o desgosto
A angustia latejante e ferida
do tempo que se envolveu ,contigo .
Fizeste de mim pano velho
roto , cor crua , sem remendos
vestiste-o, sem brio nem brilho
pelo o obrigado ao abrigo .
Eras homem , agora monstro
formato de anjo
alma pactuada , com satanas
dancarino da dor , que carrego .
Desejaria te , o profundo obito
se não soubesse, que seria pouco
quando a vida sera o suficiente
a te dar no final , a morte
para mostrar ao tempo
que não és , homem anjo
és pecado
alma encarnada de monstro
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